Ontem, 17 de abril de 2016, a democracia brasileira sofreu mais um
golpe na sua juventude. Canalhas construíram uma tese falsa para aceitarem
o pedido de afastamento da Presidenta da República Dilma Rousseff.
A tese golpista fazia menção a pedaladas fiscais, apelido dado a
contratos que a União tem com bancos públicos e repactua o repasse de recursos
financeiros. Esta técnica foi usada por todos os governos pós-constituição de
1988.
Enfim, na Alemanha de Hitler, um brilhante constitucionalista,
Carl Schimit, deu cara de legalidade as atrocidades do nazismo.
Então, parece que o método para implementar farsas é o seguinte:
pega-se juristas “renomados” e decadentes, junta-se com aprendizes enfurecidos,
uma pitada de leis retrógradas, mistura com a imprensa golpista e pronto.
Com essa receita, em menos de trinta dias, está pronto o golpe:
acolhe-se o pedido de abertura de impedimento de um presidente da
República.
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