sábado, 15 de abril de 2017



O velho e o velho hábito das elites


Há 30 anos ou mais a política partidária brasileira não se mantem, caso não seja por meio de recursos espúrios. Foi o que afirmou o patriarca da odebreicht . A "estória" é tão inverossímil que ele, Emílio, teve que recorrer  a época da ditadura, ou seja,  lembrou que também financiava, além de políticos, o regime de exceção.  " Seria cômico se não fosse trágico."
Parte da elite brasileira não aceita que o povo seja educado e esclarecido. Muito menos que circule pelos grandes shoppings, nem tampouco que dê um pulinho em Milão, Roma, Paris, Londres, Disney, etc. Estudar em universidades públicas, nem pensar. Este pensamento retrógrado estimula a face nazifascista. 
É difícil para governos, de viés de esquerda, governar em qualquer parte do mundo. Isto porque, com raríssima exceção, as nações foram invadidas e escravizadas por estas elites. Então, aceitar a chegada ao poder de um operário, semianalfabeto, representando parte das classes menos favorecidas, é praticamente impossível.
E por falar nisso, eu estive no último dia do governo Lula, no palácio do planalto. Eu, e outras milhares de pessoas fomos abraçar o Cara que mudou a face econômica, social, cultural e educacional do Brasil.
O velho e o velho hábito dos políticos existe desde o descobrimento das Américas. Todos suspeitam dessa prática mundial, mas combatê-las exige uma democracia de qualidade, ou seja, pessoas esclarecidas, livres, empregadas e acima de tudo brasileiros que não se deixem enganar por nenhum cântico, a exemplo do "vamos pra rua",  muito menos por políticos corruptos. 


Pedro Rogério Melo de Lima, Advogado e militante político.