sábado, 29 de setembro de 2012

O Brasil tem feito a sua parte para ajudar na recuperação mundial, afirma presidenta Dilma Publicado em 29/09/2012 A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (28), em declaração conjunta à imprensa após encontro com primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, que o Brasil tem feito a sua parte para ajudar na recuperação econômica mundial. Segundo a presidenta, o governo brasileiro tem concedido uma série de incentivos ao setor produtivo e que, mesmo em meio a uma crise mundial, o país tem aumentando suas importações. “Apresentei a visão do Brasil sobre a crise econômica mundial, sobretudo em sua fase atual. Mais uma vez reiterei a importância de ampliar os esforços no sentido de melhorar as condições de recuperação da economia internacional (…) O Brasil tem feito a sua parte, no que se refere à recuperação mundial, quando desenvolve incentivos ao crescimento do emprego e à demanda doméstica. E fiz ver ao primeiro-ministro que, em plena crise, temos aumentado as nossas importações”, disse. Dilma voltou a pedir a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas e agradeceu o apoio do Reino Unido para que o Brasil ocupe um assento permanente. A presidenta reiterou que não há solução militar para a crise síria e disse estar preocupada com a crescente retórica em prol de uma ação militar unilateral no Irã. “Consideramos que só uma ONU reformada pode garantir a prevalência de uma ordem baseada em regras. Neste contexto, eu reiterei meus agradecimentos ao apoio que o governo britânico tem dado ao Brasil para que ocupe um assento permanente na ONU”, disse a presidenta. Durante a visita de Cameron, Brasil e Reino Unido assinaram acordos de cooperação nas áreas cinematográfica, tributária e científica, além de parceria para a organização dos Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados no Rio. Na área educacional, o Reino Unido firmou o compromisso de receber em suas universidades dez mil estudantes brasileiros, até 2014, no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras. Fonte : Blog do Planalto , 29.09.2012 , Postado por Kelly Girão http://dilma.pt
Aprovação do governo Dilma Rousseff sobe de 59% para 62% Publicado em 26/09/2012 Brasília – O percentual de pessoas que consideram o governo da presidenta Dilma Rousseff bom ou ótimo subiu de 59% para 62% em setembro, na comparação com junho deste ano. A informação é da pesquisa CNI/Ibope, divulgada hoje (26) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento revelou ainda que o percentual de brasileiros que confiam na presidenta chega a 73%. As áreas de atuação do governo que receberam maior aprovação foram o combate à fome e à pobreza (60%), combate ao desemprego (57%) e meio ambiente (54%). A saúde, impostos e segurança pública foram as áreas mais criticadas, com 65% de desaprovação para a saúde e 57% para os tributos e para a segurança pública. Entre as notícias mais lembradas no mês foram o julgamento do chamado mensalão, citado por 16% dos entrevistados, e o anúncio da redução de até 28% nas tarifas de energia elétrica, lembrado por 11% dos participantes. Um total de 57% dos entrevistados consideram o governo Dilma igual ao governo Lula, e 62% têm expectativa de que o restante da gestão da presidenta (ou seja, os próximos anos do mandato) será ótimo ou bom. A aprovação da política para educação do governo subiu 3 pontos percentuais em relação a junho, de 44% para 47%. Outra área na qual a aprovação cresceu foi o combate à inflação, com elevação de 46% para 50% no período. A aprovação com relação às políticas de juros manteve-se inalterada, no patamar de 49%. Fonte : Agência Brasil , 26.09.2012, Postado por Kelly Girão http://dilma.pt/
Mortalidade infantil cai 73% no Brasil nas últimas duas décadas Publicado em 13/09/2012 Brasília – No Brasil, o número de mortes de crianças com menos de 5 anos caiu 73%, nas últimas duas décadas, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Os dados do Brasil colocam o país em quarto no ranking de avanços, atrás apenas da Turquia, do Peru e de El Salvador na relação das nações que mais obtiveram conquistas na prevenção de doenças infantis. Em 1990, foram registradas 58 mortes em cada grupo de mil crianças. Já em 2011, foram registradas 16 mortes para cada mil crianças. No entanto, no Brasil as famílias ainda perdem muitos bebês devido às chamadas causas neonatais – problemas ocorridos no pós-parto. Os dados estão no Relatório de Progresso 2012, intitulado O Compromisso com a Sobrevivência da Criança: Uma Promessa Renovada. A publicação também menciona o elevado número de mortes de crianças devido à diarreia e à pneumonia, assim como a doenças sem definições específicas. A assessoria do Unicef informou que os números oficiais de cada país nem sempre são iguais aos usados pelo organismo, pois há uma adequação técnica para fazer a comparação entre as nações. O relatório pode ser lido na íntegra no site do Unicef. Nos últimos 20 anos, houve queda da mortalidade infantil na maior parte dos países examinados pelo Unicef, segundo a publicação. Os dados mostram que as mortes de crianças com menos de 5 anos caíram de 12 milhões, em 1990, para 6,9 milhões, em 2011. Agência Brasil , 13.09.2012, Postado por Kelly Girão http://dilma.pt/

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Planos de saúde financiando encontro de juízes!Onde vamos parar. 24/09/2012 - 03h30 Plano de saúde patrocina encontros de juízes PUBLICIDADE FREDERICO VASCONCELOS DE SÃO PAULO Na última sexta-feira, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, presidiu um júri simulado sobre a judicialização da saúde, na Escola Paulista da Magistratura, em São Paulo. O evento foi aberto por dois dirigentes da Unimed, cooperativa de médicos que opera planos de saúde e que patrocina encontros com magistrados para discutir o aumento das ações judiciais na área de saúde. Em agosto, cerca de cem juízes foram, num final de semana, a um congresso no hotel Casa Grande, no Guarujá. As despesas dos magistrados e dos acompanhantes foram pagas por operadoras de planos. Os dois exemplos de lobby revelam a preocupação do setor privado com o aumento de processos e o risco para a saúde financeira do sistema. A Unimed fez a "Cartilha de Apoio Médico e Científico ao Judiciário". No livreto, Caio da Silva Monteiro, diretor da empresa, diz que a intenção "é proteger o Sistema Unimed das liminares que determinam atendimentos sem a contrapartida financeira" e que "existe tendência natural do Judiciário na intenção de proteger o consumidor em detrimento da operadora". Em 2010, o Conselho Nacional de Justiça recomendou encontros e convênios para que os juízes recebam apoio técnico ao julgar demandas urgentes relativas à saúde. "Deixamos para o juiz essa imensa responsabilidade, e ele acaba não estando devidamente preparado", diz Mendes. Em 2011, o ministro Dias Toffoli presidiu o júri simulado feito pela Unimed. O congresso no Guarujá foi promovido pelo IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), fundado por operadoras de planos. Teve apoio do Tribunal de Justiça de São Paulo. O ministro Marco Aurélio de Mello (STF) foi palestrante. "A não ser o pernoite, nada mais é custeado pelos organizadores", disse. O desembargador Ivan Sartori dirigiu um dos painéis. Sua assessoria informou que ele não ficou no hotel. Alguns juízes que participaram de encontros promovidos pela Escola Paulista da Magistratura em fóruns no interior de São Paulo não sabiam que a Unimed era patrocinadora. Eles entendem como "doutrinação" a tentativa de padronizar decisões na primeira instância. O CNJ diz que o Judiciário acumula 241 mil processos na área (dados de 2011). OUTRO LADO O desembargador Armando de Toledo, diretor da Escola Paulista da Magistratura, diz que o encontro no hotel Casa Grande foi "uma troca de conhecimento, sem característica de doutrinação". "As conclusões serão úteis. É importante saber o que os grandes litigantes estão pensando", diz. "A parceria no custeio é necessária para o juiz ir [ao evento]". Ele diz que não há como fazer os encontros durante a semana. O juiz João Baptista Galhardo Júnior, assessor da presidência do TJ-SP, diz que instalou em Araraquara (SP) Câmara Técnica para auxiliar os juízes em decisões urgentes. José Cláudio Ribeiro Oliveira, assessor jurídico da Unimed Brasil, diz que "os juízes irão continuar a decidir com sua consciência" e que o tipo de apoio aos eventos varia entre as unidades. A assessoria do STJ informou que o ministro Ricardo Villas Boas Cueva não quis se manifestar. O IESS não se pronunciou.