sábado, 18 de dezembro de 2010

Na diplomação, Dilma promete honrar as mulheres e governar para todos

A presidente eleita Dilma Rousseff e o vice Michel Temer foram diplomados pelo TSE nesta sexta-feira (17). Com um discurso de seis minutos e meio, ela exaltou a figura do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ressaltou a importância da chegada de uma mulher ao posto mais alto de comando do País.

"É uma grande emoção tanto do ponto de vista da minha trajetória política como também da minha situação como mulher brasileira", disse Dilma.

Dilma afirmou que é uma “grande responsabilidade” suceder um presidente da “estatura” do presidente Lula e prometeu “honrar as mulheres, cuidar dos mais frágeis e governar para todos". Disse ainda que vai trabalhar pela estabilidade econômica do país e defender a liberdade de imprensa.

Declarou que é preciso aliar crescimento econômico com desenvolvimento social. “Nenhuma estratégia política e econômica é efetiva se não se refletir na vida de cada trabalhador, empresário e família.”

Dilma elogiou a Justiça Eleitoral pela modernidade na apuração dos votos nas eleições deste ano a forma como conduziu o processo eleitoral.

“Nós conquistamos no Brasil um processo excepcional. A lisura e eficiência da nossa justiça eleitoral são reconhecidas em todo o mundo”, disse.

A presidente eleita afirmou que o povo brasileiro amadureceu ao eleger um trabalhador e uma mulher para a Presidência da República.

Dilma também se disse emocionada . "Sem sombra de dúvida é uma imensa emoção receber esse diploma da corte responsável pelo processo eleitoral brasileiro",
declarou.
Fonte: http://www.pt.org.br/portalpt/noticias/nacional-2/na-diplomacao-dilma-promete-honrar-as-mulheres-e-governar-para-todos-34921.html

domingo, 24 de outubro de 2010

O voto do Nordeste: para além do preconceito

O voto do Nordeste: para além do preconceito
O Nordeste liderou o crescimento do emprego formal no país com 5,9% de crescimento ao ano entre 2003 e 2009, taxa superior a de 5,4% registrada para o Brasil como um todo, e aos 5,2% do Sudeste, segundo dados da RAIS. Daí a ampla aprovação do Governo Lula em todos os Estados e nas diversas camadas da sociedade nordestina se refletir na acolhida a Dilma. Não é o voto da submissão - como antes - da desinformação, ou da ignorância. É o voto da auto- confiança recuperada, do reconhecimento do correto direcionamento de políticas estratégicas. É o voto na aposta de que o Nordeste não é só miséria (e, portanto, "Bolsa Família"), mas uma região plena de potencialidades. O artigo é de Tânia Bacelar de Araújo.
Tânia Bacelar de Araujo (*)
A ampla vantagem da candidata Dilma Rousseff no primeiro turno no Nordeste reacende o preconceito de parte de nossas elites e da grande mídia face às camadas mais pobres da sociedade brasileira e em especial face ao voto dos nordestinos. Como se a população mais pobre não fosse capaz de compreender a vida política e nela atuar em favor de seus interesses e em defesa de seus direitos. Não "soubesse" votar.
Desta vez, a correlação com os programas de proteção social, em especial o "Bolsa Família" serviu de lastro para essas análises parciais e eivadas de preconceito. E como a maior parte da população pobre do país está no Nordeste, no Norte e nas periferias das grandes cidades (vale lembrar que o Sudeste abriga 25% das famílias atendidas pelo "Bolsa Família"), os "grotões"- como nos tratam tais analistas ? teriam avermelhado. Mas os beneficiários destes Programas no Nordeste não são suficientemente numerosos para responder pelos percentuais elevados obtidos por Dilma no primeiro turno : mais de 2/3 dos votos no MA, PI e CE, mais de 50% nos demais estados, e cerca de 60% no total ( contra 20% dados a Serra).
A visão simplista e preconceituosa não consegue dar conta do que se passou nesta região nos anos recentes e que explica a tendência do voto para Governadores, parlamentares e candidatos a Presidente no Nordeste.
A marca importante do Governo Lula foi a retomada gradual de políticas nacionais, valendo destacar que elas foram um dos principais focos do desmonte do Estado nos anos 90. Muitas tiveram como norte o combate às desigualdades sociais e regionais do Brasil. E isso é bom para o Nordeste.
Por outro lado, ao invés da opção estratégica pela "inserção competitiva" do Brasil na globalização - que concentra investimentos nas regiões já mais estruturadas e dinâmicas e que marcou os dois governos do PSDB -, os Governos de Lula optaram pela integração nacional ao fundar a estratégia de crescimento na produção e consumo de massa, o que favoreceu enormemente o Nordeste. Na inserção competitiva, o Nordeste era visto apenas por alguns "clusters" (turismo, fruticultura irrigada, agronegócio graneleiro...) enquanto nos anos recentes a maioria dos seus segmentos produtivos se dinamizaram, fazendo a região ser revisitada pelos empreendedores nacionais e internacionais.
Por seu turno, a estratégia de atacar pelo lado da demanda, com políticas sociais, política de reajuste real elevado do salário mínimo e a de ampliação significativa do crédito, teve impacto muito positivo no Nordeste. A região liderou - junto com o Norte - as vendas no comercio varejista do país entre 2003 e 2009. E o dinamismo do consumo atraiu investimentos para a região. Redes de supermercados, grandes magazines, indústrias alimentares e de bebidas, entre outros, expandiram sua presença no Nordeste ao mesmo tempo em que as pequenas e medias empresas locais ampliavam sua produção.
Além disso, mudanças nas políticas da Petrobras influíram muito na dinâmica econômica regional como a decisão de investir em novas refinarias (uma em construção e mais duas previstas) e em patrocinar - via suas compras - a retomada da indústria naval brasileira, o que levou o Nordeste a captar vários estaleiros.
Igualmente importante foi a política de ampliação dos investimentos em infra-estrutura - foco principal do PAC - que beneficiou o Nordeste com recursos que somados tem peso no total dos investimentos previstos superior a participação do Nordeste na economia nacional. No seu rastro,a construção civil "bombou" na região.
A política de ampliação das Universidades Federais e de expansão da rede de ensino profissional também atingiu favoravelmente o Nordeste, em especial cidades médias de seu interior. Merece destaque ainda a ampliação dos investimentos em C&T que trouxe para Universidades do Nordeste a liderança de Institutos Nacionais ? antes fortemente concentrados no Sudeste - dentre os quais se destaca o Instituto de Fármacos (na UFPE) e o Instituto de Neurociências instalado na região metropolitana de Natal sob a liderança do cientista brasileiro Miguel Nicolelis que organizará uma verdadeira ?cidade da ciência? num dos municípios mais pobres do RN (Macaíba).
Igualmente importante foi quebrar o mito de que a agricultura familiar era inviável. O PRONAF mais que sextuplicou seus investimentos entre 2002 e 2010 e outros programas e instrumentos de política foram criados ( seguro ? safra , Programa de Compra de Alimentos, estimulo a compras locais pela Merenda Escolar, entre outros) e o recente Censo Agropecuário mostrou que a agropecuária de base familiar gera 3 em cada 4 empregos rurais do país e responde por quase 40% do valor da produção agrícola nacional. E o Nordeste se beneficiou muito desta política, pois abriga 43% da população economicamente ativa do setor agrícola brasileiro.
Resultado: o Nordeste liderou o crescimento do emprego formal no país com 5,9% de crescimento ao ano entre 2003 e 2009, taxa superior a de 5,4% registrada para o Brasil como um todo, e aos 5,2% do Sudeste, segundo dados da RAIS.
Daí a ampla aprovação do Governo Lula em todos os Estados e nas diversas camadas da sociedade nordestina se refletir na acolhida a Dilma. Não é o voto da submissão - como antes - da desinformação, ou da ignorância. É o voto da auto- confiança recuperada, do reconhecimento do correto direcionamento de políticas estratégicas e da esperança na consolidação de avanços alcançados - alguns ainda incipientes e outros insuficientes. É o voto na aposta de que o Nordeste não é só miséria (e, portanto, "Bolsa Família"), mas uma região plena de potencialidades.
(*) Tânia Bacelar de Araujo é especialista em desenvolvimento regional, economista, socióloga e professora do Departamento de Economia da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco).

Dilma tem 56% dos votos válidos, e Serra, 44%, aponta o Datafolha

22/10/2010 02h54 - Atualizado em 22/10/2010 19h02
Dilma tem 56% dos votos válidos, e Serra, 44%, aponta o Datafolha
Considerando votos totais, petista registra 50%, e tucano, 40%.
Margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Do G1, em São Paulo

imprimir O Datafolha divulgou na madrugada desta sexta-feira (22) nova pesquisa presidencial no segundo turno das eleições deste ano. Segundo o instituto, a candidata do PT, Dilma Rousseff, tem 56% dos votos válidos (que excluem brancos, nulos e indecisos), e o candidato do PSDB, José Serra, 44%.


(Arte/G1)A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Isso significa que Dilma pode ter de 54% a 58%, e Serra, de 42% a 46%.

Na primeira pesquisa realizada pelo Datafolha no segundo turno, divulgada no último dia 10, Dilma registrou 54% dos votos válidos contra 46% de Serra. Na segunda pesquisa realizada pelo instituto, divulgada no último dia 15, os números se repetiram: Dilma também registrou 54% dos votos válidos, e Serra, 46%.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo” e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 36.535/2010. O Datafolha fez 4.037 entrevistas na quinta-feira (21) em 243 cidades.

Votos totais
Considerando-se os votos totais (que incluem brancos, nulos e indecisos), a petista tem 50%, e o tucano, 40%. Brancos e nulos somam 4%, e 6% disseram não saber em quem votar. Na pesquisa anterior, Dilma registrou 47%, e Serra, 41%. Brancos e nulos somaram 4%, e indecisos, 8%.

Sexo e região
A pesquisa Datafolha registrou crescimento de Dilma entre os eleitores do sexo masculino. Ela passou de 51% para 55%. No período, Serra teve variação negativa de um ponto percentual. Entre as eleitoras, Dilma avançou dois pontos percentuais, o mesmo percentual da variação negativa de Serra entre as mulheres.

De acordo com a pesquisa, Dilma ampliou sua vantagem sobre Serra na região Nordeste, onde alcança agora 65% das intenções, contra 28% do tucano.

Religião
Em relação às pesquisas anteriores, a candidata do PT obteve maior intenção de voto entre os católicos, alcançando agora 54% contra 38% de José Serra. Entre os evangélicos pentecostais, a candidata do PT teve queda nas intenções de voto, enquanto se manteve estável na pesquisa entre os evangélicos não pentecostais.

domingo, 12 de setembro de 2010

FALTAM TRÊS SEMANAS

FALTAM TRÊS SEMANAS
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Editorial da Carta Maior
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Serra já tentou todas as máscaras; de neo-lulista a sucessor de Alvaro Uribe no comando da direita latino-americana. Fez-se passar por vítima e depois caluniou com sofreguidão. Não parou de cair nas pesquisas mas, sobretudo, algo que os isentos comentaristas fingem não ver, a forma arestosa como faz política, encharcada de falsidade quase colegial, inspira cada vez mais repulsa, mesmo entre seus pares. Serra tem 32% de rejeição, contra 27% de apoio nos levantamentos do complacente instituto de pesquisas da família Frias, cuja aderência à campanha demotucana não é mais objeto de discussão. Serra vai receber a extrema-unção política dia 3 de outubro ou em seguida, no 2º turno. O conservadorismo nativo sabe que ele é um fósforo queimado. Jamais será cogitado novamente como um líder aglutinador. A exemplo de certos colunistas e veículos, porta-vozes da direita e da extrema-direita nativa, Serra sabe que perdeu o bonde da história e quer vingança. Eles já teriam disparado a bala de prata se ela existisse. Não conseguiram uma. Resta-lhes o método da saturação. Expelir diariamente acusações, calúnias, falsas denúncias, insinuações, preconceitos, mentiras. Requentar velhos temas, criar uma nuvem de ilações descabidas. Recriar, enfim, o artifício udenista de um mar de lama em torno do governo, do PT, de Lula e Dilma na esperança de que, ao menos, sua derrota seja também uma derrota da democracia. Quem sabe capaz de reproduzir no país uma classe média de vocação golpista, a exemplo do que a direita conseguiu na Venezuela. Serra, os petizes da Veja, os aliados espalhados na mídia demotucana em geral, não têm o talento de um Carlos Lacerda. Nem a coragem dos golpistas que íam às ruas apregoar abertamente a derrubada de governos. O que eles possuem de mais perigoso no momento é a consciência de que não têm mais nada a perder. Derrotados, pior que isso, desmoralizados como incompetentes entre seus próprios pares, atingiram aquele ponto em que são capazes de qualquer coisa. Faltam três semanas para as eleições. A barragem de fogo vai se intensificar. Contra o jogral da mídia pró-Serra, o Presidente Lula terá que usar todo o peso de sua liderança popular para consumar a vitória das forças democráticas contra uma direita disposta a se transformar em carniça para incomodar até depois de morta.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Dilma lidera e venceria no 1º turno

Com 46%, Dilma lidera e venceria no 1º turno, diz pesquisa Sensus
Serra aparece com 28,1%; Marina, com 8,1%. Margem de erro é de 2,1 pontos.
Confederação Nacional do Transporte encomendou levantamento.

Eduardo Bresciani Do G1, em Brasília
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A candidata do PT, Dilma Rousseff, acumula 46% das intenções de voto e venceria a eleição para presidente da República no primeiro turno, segundo dados de pesquisa Sensus encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta terça-feira (24).
OS RESULTADOS DA PESQUISA CNT-SENSUS
Dilma Rousseff (PT) 46%
José Serra (PSDB) 28,1%
Marina Silva (PV) 8,1%
Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) 0,4%
Zé Maria (PSTU) 0,4%
Eymael (PSDC) 0,3%
Rui Costa Pimenta (PCO) 0,2%
Ivan Pinheiro (PCB) 0%
Levy Fidelix (PRTB) 0%
Indecisos 11,7%
Branco ou nulo 5,1%
Fonte: CNT-Sensus

José Serra (PSDB) aparece com 28,1% e Marina Silva (PV), com 8,1%. De acordo com a pesquisa, Dilma venceria no primeiro turno porque, se a eleição fosse hoje, teria mais do que a soma dos votos de todos os demais candidatos.

Na pesquisa anterior, de 5 de agosto, Dilma tinha 41,6%, Serra registrava 31,6% e Marina 8,5%.

O instituto entrevistou 2 mil eleitores em 136 municípios de 24 estados dos dias 20 a 22 . A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) e Zé Maria (PSTU) registraram 0,4% na pesquisa. Eymael (PSDC) teve 0,3%, Rui Costa Pimenta (PCB) teve 0,2% e Levy Fidelix (PRTB) e Ivan Pinheiro (PCB) não pontuaram.

A parcela de eleitores que disse votar em branco ou nulo ficou em 5,1%, e os que não souberam ou não responderam foram 11,7%.

Pesquisa espontânea

Na parte da pesquisa em que os entrevistados respondem espontaneamente em que votariam (sem que seja apresentado a eles o cartão com os nomes dos candidatos), Dilma tem 37,2%, Serra, 21,2%, e Marina, 6%, segundo o Sensus. O candidato Zé Maria aparece 0,6%, Plíniio, com 0,2%. Eymael, Ivan Pinheiro e Rui Costa Pimenta tiveram 0,1%. Levy Fidelix não pontuou.

Segundo turno

No cenário de uma eventual disputa em segundo turno entre Dilma e Serra, a vantagem também é da petista. Ela teria 52,9% contra 34% do tucano. Na pesquisa anterior, Dilma vencia por 48,3% a 36,6%.

Rejeição

A pesquisa mostra também o índice de rejeição dos candidatos. No levantamento, 47,9% disseram que não votariam em Marina Silva (PV) de jeito nenhum. Para José Serra (PSDB), esse percentual é de 40,7%. Dilma Rousseff apareceu com 28,9%.

Expectativa de vitória

Para 61,8% dos entrevistados, independentemente do candidato em quem vão votar, Dilma vai ganhar a eleição. Para 21,9%, o vencedor será José Serra.

Horário eleitoral

A pesquisa mostra que 13,2% dos entrevistados assistiram a todos os programas do horário eleitoral gratuito. Foram 29,7% os que disseram ter visto em parte e 22,8% disseram ter ouvido falar ou conversado sobre o assunto.

O levantamento diz que 56% dos entrevistados avaliaram o programa de Dilma como o melhor do horário eleitoral. Para 34,3%, Serra apresentou o melhor programa e 7,5% gostaram mais do programa de Marina.

Por regiões

No levantamento por regiões, Serra só vence Dilma no Sul, segundo o Sensus. Nessa região, o tucano tem 47,8% contra 35,7% da petista. Marina aparece com 6,9%.

A maior vantagem da petista é na região Nordeste. Ela tem 62,1% contra 19,8% de Serra; Marina fica com 6,4%.

Na região Sudeste, a petista está na frente com 39,2% contra 27,6% do tucano e 9,7% da candidata do PV. Nas regiões Norte e Centro Oeste somadas, Dilma soma 45% contra 25,5% de Serra e 7,6% de Marina.

Homens e mulheres

Na intenção de voto por gênero, Dilma tem 49,4% entre os homens, Serra tem 28,7% e Marina, 7,6%. Entre as mulheres, a petista aparece com 42,9%, o tucano, com 27,4% e Marina, com 8,4%

Relatório da PF qualifica Arruda e aliados como integrantes organização criminosa

Relatório da PF qualifica Arruda e aliados como integrantes organização criminosa

Débora Álvares

Publicação: 24/08/2010 13:14 Atualização: 24/08/2010 14:24
O relatório da Polícia Federal sobre a Operação Caixa de Pandora aponta o ex-governador José Roberto Arruda (sem partido) como chefe de uma organização criminosa responsável pelo esquema de corrupção que envolveu o alto escalão do Governo do Distrito Federal. Parte do relatório, divulgado pelo jornal “O Estado de São Paulo”, enquadra Arruda e seus aliados nos crimes "formação de quadrilha" e "corrupção passiva".

Segundo a reportagem, o documento destaca que "José Roberto Arruda encabeçava uma organização criminosa voltada à captação de dinheiro bancado por empresas contratadas". A reportagem do correiobraziliense.com.br entrou em contato com a Polícia Federal, mas a instituição não confirma nem desmente o conteúdo do documento divulgado pelo “Estadão”. Apesar disso, a assessoria de imprensa garante que o relatório em questão não vazou pela PF.

Saiba mais...
Após nove meses, envolvidos na Operação Caixa de Pandora podem ser punidos Intevenção federal entra na pauta de julgamentos do STF desta semana Comissão de Ética examinará processos de parlamentares citados na Caixa de Pandora Confira vídeos que desencadearam a Operação Caixa de Pandora
O inquérito com a análise de depoimentos e documentos recolhidos foi concluído na última semana. O material, agora, está no Ministério Público Federal (MPF), mas não há prazo para a subprocuradora, Raquel Dodge, terminar sua análise. Ela pode pedir mais alguma investigação sobre o caso antes de entrar com ação penal contra pessoas que se beneficiaram e promoveram um dos maiores esquemas de corrupção do país.

A reportagem do Correio entrou em contato, também, com a Procuradoria-Geral da República (PGR) mas, assim como a PF, a instituição destaca não saber detalhes do relatório e que não pode, portanto, confirmar seu conteúdo. Segundo a assessoria de imprensa, a subprocuradora responsável pelo inquérito ainda não terminou sua análise e, somente após isso, poderia haver uma divulgação do documento.

Entenda a Operação
Com a operação Caixa de Pandora, deflagrada em 27 de novembro de 2009, pela Polícia Federal, veio à tona o maior escândalo política que Brasília já viveu. A ação investigou um suposto esquema de distribuição de recursos ilegais à base aliada do Governo do Distrito Federal, na época chefiado pelo governador cassado José Roberto Arruda.

O delator do suposto esquema de corrupção, o ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, entregou à PF vídeos em que membros do governo, à ápoca, aparecem recebendo propina. Ele aceitou colaborar em troca de uma punição mais branda em outro caso de corrupção, revelado pela Operação Megabyte, ainda na gestão de Joaquim Roriz. Barbosa gravou cerca de 23 vídeos.

Raquel Dodge já ajuizou duas denúncias contra o governador cassado, José Roberto Arruda. Em uma delas, o ex-governador e outras cinco pessoas são acusados de tantar comprar uma testemunha, o jornalista Edson Sombra. O crime culminou na prisão preventiva que manteve Arruda na encarcerado por dois meses – entre fevereiro e abril. Ele também foi denunciado por falsificação de documento. A ação se refere aos recibos que atestariam recebimento de dinheiro do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa como doação para compra de panetones para pessoas carentes.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Vox Populi aponta vantagem de 16 pontos de Dilma sobre Serra

Pesquisa mostra petista com 45% das intenções de voto e tucano com 29%.
Margem de erro é de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos.

Do G1, com informações da Reuters
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Pesquisa Vox Populi divulgada nesta terça (17) aponta a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, com uma vantagem de 16 pontos percentuais sobre o adversário José Serra (PSDB).

De acordo com o levantamento, divulgado pela TV Bandeirantes, Dilma tem 45% das intenções de voto e José Serra, 29%. Marina Silva (PV) aparece com 8%.

Os demais candidatos não atingiram 1% das intenções de voto. Dentre os entrevistados, 5% declararam voto branco ou nulo e outros 12% se disseram indecisos.

Na pesquisa anterior do instituto, divulgada em 23 de julho, Dilma tinha 41%, Serra aparecia com 33% e Marina tinha os mesmos 8%.

Dilma também está na frente, segundo o instituto, na pesquisa espontânea (em que não é apresentado ao entrevistado o cartão com os nomes dos candidatos), com 32% das indicações. Serra aparece em segundo, com 18% e Marina Silva vem em seguida com 5%. Nesse levantamento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não é candidato, foi citado por 3% dos entrevistados.

A margem de erro do Vox Populi é de 1,8 ponto percentual. O instituto entrevistou 3 mil pessoas em 219 municípios entre os dias 7 e 10 de agosto. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 22.956/10.

Nesta segunda (16), o Ibope indicou 11 pontos percentuais de vantagem para Dilma e, na sexta-feira, o Datafolha mostrou a petista oito pontos à frente.


Fonte: http://g1.globo.com/especiais/eleicoes-2010/noticia/2010/08/vox-populi-aponta-vantagem-de-16-pontos-de-dilma-sobre-serra.html

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Cortar o tempo

Cortar o tempo

Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente

Carlos Drummond de Andrade

Veja as taxas de Dilma, Serra e Marina por região e sexo, na pesquisa Ibope



17/08/2010 09h56 - Atualizado em 17/08/2010 10h19

Instituto divulgou levantamento de intenção de voto nesta segunda. Dilma, que tinha desvantagem até junho, superou Serra entre as mulheres.


Do G1, em Brasília
O Ibope divulgou nesta segunda-feira (16) uma nova pesquisa de intenção de voto para a Presidência da República. Os resultados principais foram publicados no mesmo dia pelo G1. Além dos números gerais, o instituto calculou as taxas dos candidatos por segmentos do eleitorado.
O quadro ao lado mostra as taxas de intenção de voto dos três principais candidatos, Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), nas três últimas pesquisas nacionais do Ibope, uma com entrevistas feitas de 26 a 29 de julho, outra de 2 a 5 de agosto, e a terceira, de 12 a 15 de agosto.
Na média nacional, por exemplo, Dilma obteve 43% das intenções de voto, e Serra, 32%, na última pesquisa. Mas, contando apenas o Nordeste, Dilma teria 53%, e Serra, 24% (na pesquisa anterior, eram 46% e 27%, respectivamente). Se apenas o Sul fosse contado, Dilma teria 35%, e Serra, 44% (no levantamento anterior, eram 34% e 42%).
Sobre a pesquisa
O levantamento foi encomendado ao Ibope pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo" e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 23.548/2010. O Ibope ouviu 2.506 eleitores com mais de 16 anos em 174 municípios de quinta-feira (12) a domingo (15).
Na média nacional, o Ibope registrou que Dilma teve 43% das intenções de voto, Serra, 32%, e Marina, 8%. Dentre os demais candidatos – Eymael (PSDC), Ivan Pinheiro (PCB), Levy Fidelix (PRTB), Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU) –, nenhum alcançou 1% das intenções de voto. Os eleitores que responderam que votarão em branco ou nulo somaram 7% e os que se disseram indecisos, 9%.
A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Isso quer dizer que Dilma pode ter de 41% a 45%; Serra, de 30% a 34%; e Marina, de 6% a 10%.
Intenções por sexo
Dilma conseguiu reverter desvantagem em relação ao tucano entre o eleitorado feminino. Até junho, ela tinha menor intenção de votos, chegando ao empate técnico em julho, situação que se manteve em agosto. No levantamento desta segunda-feira, quando se leva em conta apenas o sexo do eleitor, Dilma Rousseff obteve 47% entre os homens e 39% entre as mulheres. No levantamento anterior, ela tinha 43% dos votos masculinos e 35% das mulheres.
O candidato José Serra teve 31% das intenções de voto dos eleitores do sexo masculino e 33% do feminino. Na pesquisa anterior, Serra tinha 33% das preferências do eleitorado masculino e 34% do feminino.

Fonte: http://g1.globo.com/especiais/eleicoes-2010/noticia/2010/08/veja-taxas-de-dilma-serra-e-marina-por-regiao-e-sexo-na-pesquisa-ibope.html

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Poesias

O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.




Carlos Drummond de Andrade

O exame da OAB e a Fundação Getulio Vargas

05/08/2010 - 18h33


OAB contrata FGV para a realização do exame nacional

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA



A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) anunciou na quarta-feira (4) que contratou a FGV (Fundação Getúlio Vargas) para a organização e realização do exame nacional unificado.



A decisão foi tomada pelo Colégio de Presidentes de Seccionais da OAB e pela diretoria do Conselho Federal. O órgão rescindiu o contrato anterior que havia sido feito com a Cespe/UnB, da FUB (Fundação Universidade de Brasília).



Somente com a aprovação nesse exame os advogados recém-formados podem atuar no mercado profissional. No início desse ano, 18.720 candidatos, em 155 cidades do país, realizaram a prova, pela primeira vez unificada.



A segunda fase foi cancelada após suspeita de fraude, que teria provocado o vazamento de questões da prova. Em julho, a Polícia Federal indiciou cerca de cem pessoas suspeitas da fraude.



O presidente da OAB foi procurado para comentar a mudança, mas a assessoria de imprensa informou que ele estava viajando.

Dilma vence no primeiro turno

Pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta quinta-feira (5) mostra a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, com 41,6% das intenções de voto, dez pontos percentuais à frente do candidato do PSDB, José Serra, que tem 31,6%. Marina Silva (PV) aparece com 8,5%.




A pesquisa foi encomendada ao Institudo Sensus pela Confederação Nacional do Transporte. Entre 31 de julho e 2 de agosto, foram entrevistadas 2 mil pessoas em 136 municípios de 24 estados. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.



Entre os demais candidatos, Zé Maria (PSTU) aparece em quarto lugar na pesquisa, com 1,9%; Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) tem 1,7%; Eymael (PSDC), 0,5%; e Levy Fidelix (PRTB), 0,1%, mesmo índice de Rui Pimenta (PCO) e Ivan Pinheiro (PCB). Brancos e nulos somaram 3,4% e os entrevistados que não souberam ou não responderam totalizaram 10,9%.



Segundo turno



Em um eventual segundo turno entre Dilma e Serra, a petista venceria com 48,3% contra 36,6% das intenções de votos, segundo o instituto. No cenário simulado com a candidata do PV, a petista venceria com 55,7% contra 23,3% dos votos de Marina, informou o Sensus. Na simulação entre Serra e Marina, o tucano teria, de acordo com a pesquisa, 50% contra 27,8%.



Rejeição



A candidata do PT aparece com a menor margem de rejeição entre os principais candidatos. Dilma tem rejeição de 25,3% contra 30,8% de Serra e 29,7% de Marina.



“Como a Dilma vem sendo conhecida, ela vem crescendo nas pesquisas e também cresceu no desempenho por ter o apoio do presidente Lula. A queda do Serra também está ligado ao bom desempenho da Dilma e às críticas dele, porque, de certa forma, o eleitor não gosta muito de críticas”, analisou o presidente da CNT, Clesio Andrade.



Último levantamento



Na última rodada divulgada em 17 de maio, ainda na pré-campanha, o Sensus apontou a candidata petista pela primeira vez na frente de Serra, com 35,7% contra 33,2% do tucano, mas em situação de empate técnico por conta da margem de erro de 2,2 pontos percentuais. “Há uma intersecção na margem de erro”, afirmou Ricardo Guedes, do Instituto Sensus.



No cenário em que apenas Serra, Dilma e Marina foram apresentados aos entrevistados, o candidato do PSDB teve 37,8% e levou ligeira vantagem sobre Dilma que apareceu com 37%. Nessa situação, Marina tem 8%.



http://g1.globo.com/especiais/eleicoes-2010/noticia/2010/08/cntsensus-mostra-dilma-com-416-e-serra-com-316.html