Os abalos sísmicos são graduados em escalas que vão de 0 a 12 graus da escala de Mercalli.
Desde dezembro de 2015 a democracia brasileira vem enfrentando fortes golpes proferidos pela direita raivosa.
O intuito dessas investidas é a desestabilização do governo da presidenta Dilma Rousseff e, consequentemente, instalar no inconsciente popular uma falsa crise política, econômica e social. Atrelado ao fato da direita continuar por mais quatro anos fora da esfera de poder convencionou-se, com a ala mais conservadora do golpe, que a saída para derrubar o Partido dos trabalhadores seria instalar o medo e o terror na população.
Esta ação contou com o apoio de parte de entidades importantes como empresas do ramo de comunicação, federação da indústria, federação da agricultura, dentre outras. Poder-se-ia inferir que o lucro obtido não estava sendo suficiente para manter as suas idiossincrasias.
O fato é, que em nome do povo, parte dos deputados votou favoravelmente a abertura do pedido de impedimento da presidenta da República. A pressão midiática levou-os a acreditar que havia crime de responsabilidade, conforme a Constituição Federal.
Imagina-se que um “mea-culpa” cairia bem. Bem para quem? Para as pessoas que são favorecidas com os programas sociais? Para os beneficiários do minha casa minha vida? Para os banqueiros que tiveram lucros estratosféricos? Para a casa grande?
Inferir que as quarenta milhões de pessoas que saíram da linha da miséria, traz incômodos para as classes sociais mais abastadas, seria um verdadeiro crime de lesa pátria. Quem vive na casa grande, dificilmente visita a senzala, a não ser para obter vantagens sexuais ou tramar alguma emboscada.
O Partido dos Trabalhadores traçou, desde 2003, claramente as linhas mestras para o crescimento social, econômico e político do povo brasileiro. Não imaginando que a reação da burguesia estivesse tão arraigada no Século passado, onde as empregadas domésticas eram obrigadas a subir dezenas de andares, porque eram proibidas de usar o elevador.
O PT está pagando com a vida de seus dirigentes, militantes, e até dos seus aliados e simpatizantes, por ter dado um basta na impunidade e na hipocrisia daqueles que acreditavam num Brasil das desigualdades,
Fascistas. Golpistas. Não passarão.
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