terça-feira, 18 de setembro de 2012

No Brasil, ninguém sera considerado culpado até o transito em julgado. Sendo culpado a pena é intransferível. O que a mídia pretende fazer com o Marcelo Sereno é um atentado ao Estado Democrático de Direito. Ex-assessor de Dirceu quer ser vereador no Rio PUBLICIDADE ITALO NOGUEIRA DO RIO Chefe de gabinete do ex-ministro José Dirceu à época do mensalão, Marcelo Sereno (PT) aposta numa campanha popular para chegar à Câmara Municipal no Rio. Visita quase diariamente favelas e frequenta cultos evangélicos em busca de eleitores. Sem cargo do PT, Sereno tem parte da campanha bancada pelo Diretório Nacional. Ele conta com apoio do senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Sereno foi investigado pela CPI dos Correios por suspeita de ter praticado tráfico de influência para arrecadar recursos para o mensalão. Sem provas, não foi indiciado, mas saiu da cúpula do PT. Em seu site da campanha, descreve 2005, ano em que o mensalão foi revelado, como uma "pausa para a família". "Foram anos conturbados. O partido estava sendo severamente atacado e aproveitei para dar uma pausa e me dedicar para cuidar da família." Em 2010, tentou uma vaga na Câmara dos Deputados. Não escondeu Dirceu, que gravou vídeo chamando-o de "irmão". Não foi eleito. Este ano, ainda não mostrou o ex-ministro, que está sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal. "O ministro decidiu não participar de campanhas", afirmou ele, que se recusou a dar entrevista pessoalmente e respondeu a perguntas por e-mail. Italo Nogueira/Folhapress Candidato Marcelo Sereno (PT) faz campanha em feira na zona norte do Rio por vaga de vereador O principal cabo eleitoral de Sereno é Lindbergh, que gravou vídeo apontando o candidato como "grande opção" para a Câmara. O senador não quis falar sobre o apoio. Sereno tem participado de cultos católicos e evangélicos em templos e até na rua. Católico, o petista nega campanha nos cultos e afirma tratar-se de "momento de reflexão e espiritualidade". "A campanha eleitoral sempre foi feita fora do ambiente das igrejas. Reconheço o papel social das religiões em geral, por isso sempre estive presente nestes locais." Sereno tem apostado também em favelas, onde conta com coordenadores de campanha em toda cidade. Uma das principais bandeiras é a defesa da gestão do ex-tucano e atual prefeito Eduardo Paes (PMDB), sub-relator da CPI que o investigou, no Congresso. O petista arrecadou R$ 272 mil, dos quais R$ 161,5 mil foram repassados pelo PT.

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